
Na sexta-feira passada, um terremoto de magnitude 7,7 atingiu Mianmar, resultando em uma catástrofe sem precedentes no país. O epicentro foi localizado próximo a Mandalay, a segunda maior cidade, causando destruição massiva em edifícios como monastérios, escolas e mesquitas. Até o momento, o número de mortos ultrapassa 2.000, com cerca de 4.000 feridos e aproximadamente 270 desaparecidos.
A situação humanitária é agravada pelo conflito civil em curso e pelas ações repressivas da junta militar que governa o país. A destruição de infraestruturas essenciais, como hospitais e sistemas de comunicação, dificulta enormemente os esforços de resgate e assistência. Além disso, apagões de energia e escassez de combustível complicam ainda mais as operações de socorro.
The Guardian
AP News
A comunidade internacional respondeu com o envio de equipes de resgate e pacotes de ajuda humanitária. Países como Rússia, China, Índia e Estados Unidos já mobilizaram recursos para auxiliar nas operações de socorro. No entanto, há preocupações de que a junta militar esteja bloqueando a distribuição de ajuda em áreas controladas pela oposição, exacerbando a crise humanitária nessas regiões.
Le Monde.fr
A Organização Mundial da Saúde classificou a emergência como de nível máximo e solicitou apoio financeiro para os esforços de socorro. A Cruz Vermelha alertou sobre o risco de “crises secundárias” devido às altas temperaturas e à iminente temporada de monções.
El País
Em meio a essa tragédia, histórias de resiliência e coragem emergem. Em Mandalay, uma mulher foi resgatada com vida dos escombros de um hotel após uma operação de cinco horas, trazendo um raro momento de alívio para os socorristas e a comunidade local.
The Guardian
A reconstrução de Mianmar será um desafio monumental, exigindo cooperação internacional e um compromisso renovado com a paz e a estabilidade no país. A solidariedade global será crucial para ajudar a nação a se recuperar desta calamidade e construir um futuro mais resiliente.
FONTE
AGÊNCIA INTERNACIONAL
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