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Proposta de isenção da conta de luz para 60 milhões de brasileiros deve ser enviada ao Congresso em até 15 dias

Proposta incluída na reforma do setor elétrico visa beneficiar inscritos no CadÚnico, indígenas, quilombolas, idosos e pessoas com deficiência.

O governo federal pretende encaminhar ao Congresso Nacional, dentro de 15 dias, uma medida provisória que isenta completamente do pagamento da conta de luz até 60 milhões de brasileiros. Segundo a CNN Brasil, a proposta deve ser apresentada por meio de medida provisória, com validade imediata após sua publicação.

A proposta faz parte da chamada “reforma do setor elétrico” e foi discutida nesta sexta-feira (2) em reunião entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, mesmo antes de sua formalização, a medida já enfrenta entraves técnicos e políticos nos bastidores.

De acordo com o texto em elaboração, terão direito à isenção total da tarifa de energia elétrica os consumidores que se enquadrem nas seguintes condições e cujo consumo mensal não ultrapasse 80 kWh: famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) com renda de até meio salário mínimo per capita; beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), como idosos e pessoas com deficiência;famílias indígenas e quilombolas cadastradas no CadÚnico.

Nesses casos, o pagamento será exigido apenas sobre o consumo que ultrapassar o limite de 80 kWh por mês.

Atualmente, cerca de 40 milhões de pessoas são atendidas pela tarifa social de energia elétrica, que oferece descontos de até 65%. Já famílias indígenas e quilombolas com perfil no CadÚnico têm hoje isenção total até 50 kWh mensais.

O custo estimado para a ampliação do benefício é de R$ 3,6 bilhões por ano. Segundo declarou o ministro Alexandre Silveira, esses recursos não deverão sair do Tesouro Nacional.

O plano do Ministério de Minas e Energia inclui ainda outras frentes. Uma delas é a isenção do pagamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para famílias com renda mensal entre meio e um salário mínimo inscritas no CadÚnico.

Além disso, a pasta propõe uma abertura gradual do mercado livre de energia a partir de 2026, permitindo que consumidores de baixa tensão — como residências e pequenos comércios — possam escolher a fonte da energia que consomem. A medida deverá começar a ser implementada no fim de 2025, de forma escalonada.

Foto: Ricardo Stuckert

FONTE: https://www.brasil247.com

REPUBLICADO: VER NOTÍCIAS /CHIQUINHO BARBOSA

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